a loucura
permeia
vozes
palavream
saídas
emuladas
em
emergência
pra
todos os lados
sons
graves
sussurros
fragmentados:
- se esvaeirá sua existência
em breve
palavreando
florais
de morte
está tudo bem?
eu deveria me
arear
contactar
nesse chorume
final?
e
se eu
lhe der minha arma
você atira?
e
se não atirar
eu deveria
apontar para mim?
mirar
não
rogo
chãos firmes
para pessoas
caírem
desfazerem
emulados
em
surtos
enlouquecidos
endereçados
gotas
salinas
sangue
precipicios:
os prantos
finais
está tudo bem para você?
meu chão assola
não suporto
essa
condição
mulheril
preta
marcada
em brasa
convivências
vivências
empobrecidas
escassas
dor
enterrada
balbuceando
sopros
batimentos
está tudo bem?
se eu lhe der minha
arma
você puxa o gatilho?
está tudo bem
para você?
atire
mire
nessa
insanidade
insalubre.
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